Hoje quero falar com você sobre a raiva. Ela é uma das expressões de emoção mais marcantes.
Quando observamos alguém com as sobrancelhas para baixo, os olhos arregalados e os lábios pressionados um contra o outro, ele provavelmente está sentindo uma raiva intensa.
A raiva, nas tribos, era um sinal claro de que a outra pessoa se preparava para atacar. Nos dias de hoje, as pessoas geralmente sentem raiva quando algo surge entre elas e o objetivo que querem alcançar. Se queremos manter uma relação amistosa com essa pessoa, temos que alterar algo, nomeadamente, a nossa atitude ou argumentação.
Quando observamos a raiva na cara do outro, somos convidados a conceder espaço, a recuarmos, a utilizarmos gestos de palma da mão para cima e a apresentarmos diversas opções. O outro vai perceber que estamos disponíveis para cooperar e negociar.
Quando somos nós próprios que estamos com raiva, o melhor é alterarmos rapidamente essa emoção. A raiva pode nos levar a ter comportamentos demasiadamente agressivos e até violentos, dos quais podemos nos arrepender. Por isso, quando começamos a sentir raiva, somos convidados a interromper de imediato a emoção: mudar o foco da nossa atenção, a nossa linguagem corporal e o padrão de respiração, geralmente é o suficiente.
Se é um colega que nos desafia, podemos mudar a conversa enquanto pensamos numa situação agradável e descontraímos o corpo e a face, acompanhados de uma respiração abdominal. Ao mudarmos o foco, a respiração e a linguagem corporal, a emoção também tende a se transformar.
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