Há algumas semanas, falamos aqui sobre como identificar quando uma pessoa está mentindo. Mas, e quando nós mentimos para nós mesmos?
O autoengano é um fenômeno complexo e insidioso que afeta todos nós de maneiras sutis, porém significativas. Diferente da mentira consciente, o autoengano ocorre sem que percebamos, não disparando os sinais negativos nem trazendo estresse imediato.
Eduardo Giannetti, economista e filósofo, explora essa temática em seu livro Autoengano, destacando que nos autoenganamos o tempo todo. Seja ao programar o despertador para tocar dez minutos antes do necessário ou ao acreditar em promessas de amor que não se concretizam, o autoengano permeia nossas vidas cotidianas. Giannetti até sugere que, sem ele, a vida seria dolorosa e desinteressante; mas até que ponto isso é saudável?
Como detectar o autoengano?
Diferente da mentira, que gera sinais negativos, o autoengano é sutil e, muitas vezes, parece trazer “benefícios”. Esse engano pode prejudicar nossas carreiras e desenvolvimento pessoal. Por exemplo, um vendedor que não visita clientes e apenas envia listas de preços ou um chefe que delega todas as contratações ao RH.
Esses comportamentos, movidos pelo autoengano, podem prejudicar seriamente a carreira a longo prazo, assim como o estudante que acredita que passará em provas sem estudar ou o profissional que acha que pode crescer sem se atualizar.
Nos próximos dias vou me aprofundar mais no assunto e falar sobre os tipos de autoengano. Fique ligado!
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