Hoje vamos falar sobre a tristeza. É uma emoção que está próxima de outros sentimentos como a decepção e a desilusão.

Uma face triste acaba nos tornando menos atraentes para uma boa conversa. Algumas pessoas apresentam essa face como padrão habitual, o que significa, provavelmente, que terão sofrido bastante na sua vida e continuam a pensar que o mundo não é o melhor lugar para elas. Pode também indicar que passam por um período de depressão.

As pessoas tristes habitualmente têm menos amigos e uma vida social mais pobre. Por isso, se sentimos tristeza de forma constante, é tempo de questionarmos a nós mesmos sobre aquilo que queremos fazer de forma diferente para que possamos ter emoções mais habilitadoras. As pessoas dizem que “tristeza não paga dívidas”. Sábias palavras.

Existem vários sinais básicos que nos dão indicação de que alguém está triste. Os mais comuns são a parte interna das sobrancelhas para cima e os cantos da boca para baixo. Quando vemos tristeza na face do outro convém propormos uma pausa e perguntarmos à pessoa se quer um café, um chá ou uma água. É uma forma de darmos tempo e espaço à pessoa para se recompor.

Vale a pena buscarmos descobrir que temas ou palavras a entristeceram e, desta forma, estaremos mais perto de encontrar respostas proativas de nossa parte. A expressão da tristeza, porém, nem sempre está relacionada com aquilo que dissemos.

A pessoa pode ter-se recordado simplesmente de alguma coisa desagradável, ou ter acabado de receber uma mensagem negativa. Podemos também partilhar com a pessoa que a percebemos triste, e abrirmos a possibilidade de um diálogo elucidador, sempre com sensibilidade e empatia.

Como todas as emoções, a tristeza também nos traz uma mensagem: a necessidade de nos interiorizarmos e refletirmos. Respeite essa necessidade no outro, e, quando somos nós que a sentimos, procuremos refletir e buscarmos na sequência a melhor ação assertiva.