No mundo corporativo, muito se fala sobre como se portar em reuniões, como se apresentar a um cliente ou como defender uma ideia diante da liderança.

Mas há um outro tipo de comunicação mais sutil e, muitas vezes, mais poderosa: aquela que acontece quando achamos que ninguém está prestando atenção.

É o tom que usamos em uma conversa informal. É o comentário feito no corredor. É a forma como reagimos ao erro de um colega. É o jeito de pedir ajuda ou de recusar.

Essa comunicação “invisível” não aparece nos relatórios, mas constrói (ou desgasta) nossa reputação todos os dias.

Porque as pessoas percebem mais do que dizem. Elas observam. Sentem o impacto. E formam opiniões com base no que a gente não percebe que está dizendo.

Cuidar da reputação interna não é sobre parecer impecável. É sobre ser coerente.

É sobre reconhecer que toda interação — mesmo a mais simples — é uma oportunidade de reforçar quem somos e como nos relacionamos com os outros.

No fim, comunicar bem vai além de escolher boas palavras. Tem a ver com a demonstração clara do nosso desejo genuíno de nos conectarmos ao outro, de encurtar distâncias, de nos aproximarmos! Vale a pena.